META no Poder da Extrema Direita Ataca Governos e LGBTQIA+
Fonte: New York Post
Neste blog já discutimos o poder avarento das BigTechs e suas práticas odiosas e danosas pelo mundo, a exemplo da META e
Instagram, que agora se alinham ao poder da extrema direita atacando governos,
Cortes de Justiça e outros movimentos sociais como o da LGBTQIA+, sendo a
liberdade de expressão definida por magnatas americanos como Mark Zuckerberg e
Elon Musk.
Há poucos dias o Presidente da Meta, Mark Zuckerberg,
usuário de um relógio de pulso de mais de seis milhões de reais, anunciou uma
aliança entre a Meta e o MAGA de Trump (Make America Great Again), que
provavelmente vai criar conflitos pelo mundo afora, incluindo o Brasil, com sua
extrema direita odiosa e fértil, principalmente no Congresso Nacional e num
mercado financeiro perverso que sufoca a
sociedade brasileira.
Se, nos anos de 1980, os Estados Unidos eram o maior
exportador de práticas democráticas, nos últimos anos tornou-se o grande
exportador de ferramentas danosas, apropriadas para espalhar o ódio e outras
práticas demoníacas pelo mundo afora, através de Corporações como Facebook,
Google, Microsoft, Amazon, Instragram, Twitter, entre outras.
Quem é usuário do Facebook sabe muito bem que o
sistema de moderação de conteúdo da empresa é desigual e imperfeito, mas eliminar este sistema posicionando a Meta
para um governo Trump 2.0 mostra-nos que era frágil a aparência de Zuckerberg
de tentar manter suas empresas acima da política partidária.
Mesmo como um dos homens mais poderoso do mundo, o
Senhor Zuckerberg demonstrou agora que
quer fazer parte de um governo de extrema direita e tornar-se mais poderoso
ainda, usando leis governamentais em seu favor.
Além disto, durante os últimos dias as investidas
imperiais de Trump, similares às dos imperadores romanos, ameaçando tomar o
Canal do Panamá, comprar a Groelândia e incorporar o Canadá aos Estados Unidos como
o 51 Estado, parecem ter amedrontado o Sr. Zuckerberg, que não é bem-visto por
alguns membros conservadores. O próprio Trump já fez ameaças de levá-lo à
prisão.
O Sr. Zuckerberg já pediu desculpas a dezenas de pais
de família e foi responsabilizado por doenças mentais, depressão e suicídios de
adolescentes em vários países, pela falta de regulamentação de suas redes
sociais. O que dirá agora sobre a destilação do ódio contra o movimento
LGBTQIA+? Espera-se que no Brasil e no Mundo a sociedade e as comunidades
científicas não sejam cúmplices de tantas maldades e práticas odiosas contra este
movimento e outros em defesa de direitos humanos.
Em resumo, os estudiosos de “ameaças à integridade e
ética da informação, datificação social, plataformização da economia,
capitalismo de vigilância e colonialismo de dados ficaram horrorizados” com o
desastroso anúncio da Meta sobre a liberdade de expressão dentro e fora dos
Estados Unidos.
O mundo já conhece a forma de agir digitalmente de
Trump e Elon Musk em defesa da desinformação e do caos social e da polarização
que alimentam o discurso de ódio da extrema direita. Essas são táticas que
beneficiam os dois bilionários política e economicamente, bem como na conquista
e manutenção do poder.
Segundo o Jornal New York Times, o Sr. Zuckerberg
mudou suas opiniões sobre discurso muitas vezes, geralmente na direção dos
ventos políticos predominantes, como os detalhes das últimas mudanças (uma
longa lista de demandas de discurso da extrema
direita).
“A teoria mais popular sobre os motivos do Sr.
Zuckerberg é que ele está apenas fazendo a coisa politicamente conveniente: se
aproximando do novo governo Trump, como muitos magnatas do Vale do Silício
fizeram, na esperança de conseguir melhores negócios para si e para a Meta
enquanto o Sr. Trump estiver no cargo”.
Uma teoria diferente é que a política pessoal do
bilionário mudou drasticamente para a direita desde 2020, e que sua aceitação
pelo Sr. Trump pode derivar menos de oportunismo cínico do que de entusiasmo real.
Neste caso, o valioso relógio de Zuckerberg vai registrar terríveis momentos de
práticas imperiais e odiosas da extrema direita contra a humanidade e conflitos
piores do que suas redes sociais já registraram.
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